Consciência bucal para uma vida saudável
Muita gente já sabe o que é preciso para ter uma vida saudável. Comer comida de…
A inflamação é um mecanismo natural do corpo: está acontecendo a todo momento. Mas combater a inflamação do organismo reflete em qualidade de vida, tanto em relação à disposição quanto à aparência física. Para isso, é preciso adotar algumas mudanças, principalmente, em relação à alimentação e ao estresse — grandes responsáveis pelas alterações metabólicas secundárias à inflamação crônica. Dessa forma, os gatilhos que levam aos processos inflamatórios são desativados e, em pouco tempo, o corpo se recupera e os sintomas desaparecem.
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Neste artigo, com a participação da Dra. Elisa Baumgarten, dentista biológica da Clínica Aqua Vitae, você verá como combater a inflamação de maneira saudável, ou seja, com menos medicamentos e mais consciência. Aprenda a identificar os sinais de que algo não está bem e ajude seu organismo a se desinflamar!
O objetivo da inflamação é eliminar patógenos (agentes infecciosos) e estimular processos reparatórios. Suas causas podem ser internas ou externas e ocorrem, predominantemente, nos tecidos conjuntivos vascularizados – cartilagens e ossos, por exemplo.
Entre os patógenos, há os agentes:
A inflamação é necessária para a reparação, mas, se prolongada, pode agredir nossos tecidos e órgãos.
As respostas inflamatórias podem ser agudas ou crônicas, de acordo com a forma como o organismo lida (repara e elimina) com o patógeno. Essas reações significam que o corpo está se protegendo. Os sinais clínicos mais comuns são:
Porém, ao mesmo tempo em que diminuem os danos em um determinado ponto, as reações, se exacerbadas, levam a efeitos prejudiciais à saúde. Algumas das doenças associadas ao tratamento inadequado da inflamação, são:
Por isso, em certos casos é preciso ajustar (inibir ou estimular) os mediadores pré e pró-inflamatórios. São os chamados mediadores anti-inflamatórios, cujo papel é prevenir lesões e aumentar a imunidade.
Os sinais da inflamação dão indícios sobre o estado de saúde do indivíduo, mostrando se o corpo está com problemas. Alguns sinais que você pode observar são:
O corpo tem capacidade para resolver os distúrbios inflamatórios, mas o tratamento eficaz deve ser focado em tratar as causas. Segundo Dra. Elisa, nessa hora entram em cena os quatro pilares da saúde:
Para ajudar o organismo, além de beber bastante água, deve-se inserir alimentos anti-inflamatórios na rotina alimentar. Por exemplo: cúrcuma, gengibre, agrião, cebola, maçã, pêssego, camomila, açafrão, castanha-do-pará (máximo 2 vezes ao dia).
“Ao mesmo tempo, é preciso controlar o estresse, pois o cortisol é extremamente inflamatório. Melhorando o estresse, a inflamação também melhora”, orienta.
Sem cuidados, a via inflamatória, assim como o estresse, podem levar a doenças crônicas (cardiovasculares, metabólicas e neurodegenerativas), doenças autoimunes, problemas respiratórios, de pele (eczemas e psoríase) e até depressão.
A boa notícia é que a maioria das doenças decorrentes da inflamação crônica apresentam sinais precoces. Para melhorar o quadro são essenciais atividades físicas (especialmente, as que trabalham a mente e o corpo, como ioga e meditação), uma alimentação saudável, sono reparador e controle de estresse.
A inflamação depende mais do modo como cada organismo se defende do que da natureza do estímulo inflamatório. Por isso, quanto antes a imunidade for fortalecida, melhor.
Quando as inflamações se tornam frequentes, é preciso um cuidado integral e individualizado. Uma equipe multidisciplinar pode desvendar as origens dos distúrbios e reforçar a saúde imunológica do paciente. Para isso, indicam mudanças na rotina que, realmente, aliviam os sintomas, pois permitem que a inflamação cumpra seu papel: restaurar as funções normais do organismo.
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